Representantes do Fórum Nacional dos Trabalhadores da Indústria Naval e
de Petróleo - que congrega várias entidades trabalhistas do setor -
tranquilizaram os funcionários do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) em
relação à possíveis demissões ocasionadas pela suspensão do contrato da
Transpetro, anunciada domingo (27).
"Os aditivos contratuais assinados entre a Transpetro e o estaleiro
garantem a construção dos seis primeiros navios, que manterão o EAS
ocupado por pelo menos três anos. Não há, portanto, justificativa para
demissões", disse em nota divulgada nesta segunda-feira (28).
Após o petroleiro João Cândido ter sido entregue na última sexta-feira (25), com 20 meses de atraso, a Transpetro multou o EAS e, dois dias depois, anuncidou a suspensão do contrato de 16 dos 22 navios já encomendados. O Estaleiro terá até o dia 30 de agosto para encontrar um novo parceiro tecnológico, após a coreana Samsung ter se retirado da sociedade no início do ano. Além disso, terá que apresentar um novo plano de ação, incluindo um cronograma de construção.
Segundo o presidente do Fórum Nacional dos Trabalhadores da Indústria Naval e de Petróleo, Joacir Pedro, a instituição fez uma reunião com os envolvidos e, nela, ficou garantido que os seis navios serão construídos.
Fonte: NE10
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